Um Adolescente Apaixonado por uma Amiga Pode Dar Certo ?

  • 09:31
  • 27 julho 2015
  • Dois adolescentes apaixonados estão prestes a morrer porque têm câncer. Você leria esta história triste? Você pode dizer não, mas no mundo todo um milhão de pessoas já comprou o livro A Culpa é das Estrelas,  romance de John Green. Este  não é um livro apenas para adolescentes. Não é apenas uma grande história de amor. Qualquer pessoa que tenha presenciado a morte lenta de um ser amado com câncer vai ficar sensível à história.
    Quando nos deparamos com os personagens, o coração dói. Hazel, de 16 anos,  precisa ficar dia e noite presa a um respirador porque tem câncer de pulmão. Sobrevive graças a uma droga experimental.
    O namorado dela, Gus, ex-jogador de basquete, tem um câncer na perna. Estes são os protagonistas da história. Outros personagens aparecem ao longo da trama e  faz você pensar que pode morrer há qualquer momento. Não importa a sua idade. Como reagir a esta convivência diária com a morte. Como é dormir e acordar ao lado dela?
    Podemos dizer que este livro é apenas para adolescentes? Será um romance agua com açúcar. Para quem lê e reflete sobre o tema, a história vai mais além e outros questionamentos aparecem na nossa mente. Deus existe? A culpa é dele? É das estrelas? É dos pais? Será que comi as coisas errado? Onde eu errei? Por que vou morrer tão cedo? Por que eu não posso fazer planos para o futuro. Mas será que alguém pode? Temos alguma segurança de que viveremos até os 80 anos?
    Não sabemos de quem é a culpa e também não adianta buscar o porquê quando uma tragédia como esta atinge a vida da gente. Se coloque no lugar de Hazel ou de Gus. Vale a pena amar ou apenas estou acrescentando um sofrimento na minha lista longa de dor e tratamento quando eu perder a pessoa amada?
    E aquela mãe que acompanha Hazel em todos os lugares e fica dentro do carro, escondidinha esperando a filha retornar. Como ela deve agir? Fazer de conta que nada está acontecendo? Chorar e bater a cabeça na parede ? Na cabeça dela noite e dia deve martelar a seguinte pergunta? Porque com tantas adolescentes no mundo apenas a minha garotinha foi vítima desta doença terrível?
    Com tudo o que eu estou falando você deve achar que o livro vai deixar você deprimido. Não. John Green deixa a narrativa leve, descontraída e com gostinho de quero mais. No fundo, o livro é uma lição de vida e de otimismo. Um alerta para que todos nós aprendamos a dar valor a cada segundo da nossa vida porque ela é preciosa e única, não importa quanto tempo ela dure. Temos apenas que saber viver. A culpa é de quem? De quem não sabe viver intensamente.

    Paz e beijos.

    Resenha Cidades de Papel

  • 08:01

  • O Extraordinário Encanta os Leitores

  • 09:26
  • 22 julho 2015

  • Meu coração está cheio de alegria com a leitura deste livro. Um menino que tem o rosto deformado é obrigado a enfrentar o mundo e a crueldade que reina nele. Nas primeiras páginas, percebemos que as crianças podem ser cruéis ao extremo, mas ele aprendeu a se defender fazendo de conta que não percebe o que se passa a sua volta. Primeiras páginas, primeiros encantamentos. O livro realmente é extraordinário e espero que continue assim.

    Emojis da #MLI2015

  • 07:58




  • Saudades de Menina

  • 12:51
  • 02 julho 2015
  • A capa deste livro provoca nostalgia e me leva de volta aos tempos de menina. “A Moreninha” de Joaquim Manuel de Macedo conta a história de dois jovens que se encontram em uma ilha próxima ao Rio de Janeiro e se apaixonam. Mas, Carolina e Augusto não podem ficar juntos, porque o pai quer que ele estude. Ele parte, mas revela que há muitos anos prometeu casar com uma menina com quem ele havia se encontrado na praia e juntos ajudaram um moribundo. História simples, mas que cativa. Este é considerado o primeiro romance do Romantismo brasileiro. Nívea Maria fez o papel de Carolina na novela da Globo, em 1975.


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